quinta-feira, 15 de abril de 2010

Aquele catavento não cata mais tanto vento como um dia catou,aquele catavento não gira mais pela infelicidade dos ventos que um dia sopraram e hoje não sopram mais.Me lembro daquele velho catavendo,nunca havia o visto tão agitado, mas aqueles ventos daquele tempo eram ventos pesados, carregados ainda com os rastros da chuva que se passara e não haviam se afastados por completo. Agora repete-se, nunca vi aquele catavento tão agitado, girando debaixo daquele sol, ventos quentes e leves, anuciando o bom tempo. Não pare de girar catavento. Não para de girar o catavento, cada vez mais veloz.

Eu sei do vento. Eu sei da cor do céu, das flores, das nuvens. Eu sei do tempo. Sempre catavento.

Um comentário:

  1. "... Agora repete-se,nunca vi aquele catavento tão agitado,girando debaixo daquele sol,ventos quentes e leves,anunciando o bom tempo..."

    Lindo.Não sei se a palavra certa é arrebatador,mas foi isso que me transmitiu ler essa parábola.De uma ótima visão da capacidade de resistencia,de conseguir ultrapassar cada fase da vida,o catavento,segue sempre veloz e deixando pra trás tudo aquilo que possivelmente o pararia.

    PS:Que possamos assim ser como o catavento,resistente as tempestades,sejam elas quais for.

    atenciosamente ,Patrícia Gomes

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