sexta-feira, 23 de abril de 2010

Queria amar de um jeito "certo", como segue a regra, se é que existe esse jeito certo ou uma regra pra se amar corretamente.
Acho que não dá... as vezes falo do amor com tanta convicção, como se eu fosse íntima desse sentimento tão complexo, simplesmente escrevo o que sinto, e com certeza o que digo sentir está longe de ter uma definição concreta. Através das coisas que as pessoas dizem, sempre há algo a mais a ser dito... O silêncio pode ser a fonte de milhares de colocações incobertas, sentimentos enterrados, que não receberam o devido reconhecimento de ambas as partes. É o medo de dizer coisas que podem ferir os sentimentos alheios,
pura in-se-gu-ran-ça. O que você vai perder com isso? Só uma pessoa que não gosta do seu jeito de ser. Vamos refletir agora... Então uma pessoa que não suporta o seu jeito de ser, merece mesmo te ter? Francamente... Se moldar no mundinho das pessoas que te cercam, com certeza não é o refúgio mais seguro. Valorizar-se, é a melhor coisa a se fazer. Não desista de ser quem você é, por nada nesse mundo.
Me sinto contrariada, estou sempre em busca de respostas, essas que provavelmente estão na minha cara, mas não vejo, ê agonia...
Qual será o problema? Acho que deve ser porque a gente pede amor, constantemente, através de atos imperceptíveis.
Não há como negar esse fato.
Seriamos mais felizes se não esperassemos absolutamente nada das pessoas ao nosso redor?
É humanamente impossível não esperar, quando a gente vê, já foi... Repetimos o mesmo erro.
Na minha pequena epifania, pedir amor não seria sinônimo de algo negativo, será?
É derrepente estamos com os olhinhos brilhando, coração palpitando novamente, mãos geladas, emoções fervem, e logo depois de alguns dias, ou meses... ocorre o triste fim desse dito estado de encantamento, caimos na realidade, que crueldade, um coração não merece tais sacrilégios. Pois é, como diria Chico César, um tolo colheu esse sentimento sem saber que era amor.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Aquele catavento não cata mais tanto vento como um dia catou,aquele catavento não gira mais pela infelicidade dos ventos que um dia sopraram e hoje não sopram mais.Me lembro daquele velho catavendo,nunca havia o visto tão agitado, mas aqueles ventos daquele tempo eram ventos pesados, carregados ainda com os rastros da chuva que se passara e não haviam se afastados por completo. Agora repete-se, nunca vi aquele catavento tão agitado, girando debaixo daquele sol, ventos quentes e leves, anuciando o bom tempo. Não pare de girar catavento. Não para de girar o catavento, cada vez mais veloz.

Eu sei do vento. Eu sei da cor do céu, das flores, das nuvens. Eu sei do tempo. Sempre catavento.
Ando observando as pessoas, de forma nada introspectiva. Essa carcaça que aloja tantos sentimentos inexplicáveis, quando falo de sentimentos, não me refiro somente aos positivos, refiro-me ao todo. Geralmente por forma de "defesa", pra tentar agradar o seu próximo, só surgem na cabeça palavras e ações que tem o único e simples objetivo de suavizar as relações, ditas sociais. Quem vê de longe nem imagina o que se passa naquela mente, naquele coração. Será carência? Necessidade de colo? O ser humano e a sua mania constante de desejar, almejar aquilo que é tão bom, tão agradável...
Será o AMOR VERDADEIRO? Algo que deveria está sendo distribuido pelas ruas e esquinas, sem ser cobrado. Porém, precisamos relembrar que esse amor retratado aqui, não é aquele que você geralmente vê por ai, um amor aparente, um amor rotulado, um amar vulgarizado. Quem almeja o amor puro e verdadeiro? Devo informar a vocês que pra se conquistar um sentimento assim, de forma perpétua, verdadeira e espontânea, não adianta mendigá-lo pelos quatro cantos. Seja você mesmo! O amor verdadeiro há de chegar, quando menos você esperar, ele te carregará no colo, te mostrará o caminho certo a se seguir.